quarta-feira, 19 de março de 2008

Digestão de carne.

Mal.
Estou no processo de criação de um livro.
Ele irá se chamar "Eu curto/sou: Rafael Formiga" e tratará sobre algumas características (e uma porção de peculiaridades) que eu tenho, assim as pessoas se acostumarão com a minha presença.

(Nota: só agora eu notei que meu teclado é tão ruim quanto dizem, tá fodinha digitar isso)

*Pensamento empilhado 1: o bombom vermelho da Spettus nem é tão legal assim.

Voltando... uma dessas características é não-assumir publicamente que eu não sei sobre determinado assunto, numa conversa sobre algo que eu não conheça ou não domine bem, possivelmente agirei de alguma dessas maneiras:

Com 25% de chance - Fico calado na minha, esperando o falante discursar o suficiente para começar a me incomodar ou eu poder me amostrar. A partir desse ponto eu posso continuar calado (10%), tentar mudar a conversa para algo próximo do assunto original que eu domine (57,8%) ou deduzir algo a partir do falado e alimentar a conversa com pequenas perguntas pontuais(32,2%).

(Enquanto isso, Bill Halley and His Comets reinventam o Rock'n'Roll no media player)

Com 70% de chance - Converso espontameamente sobre o assunto e até argumento contra, somente jogando com o que já foi dito e um pouco de raciocínio lógico. Às vezes eu também irei jogar uma verde sobre o assunto, que vai exigir que eu raciocine um pouco mais e parta de premissas falsas até que se chegue no ponto que eu queira. Evito usar essa estratégia quando ela pode formar mal as opiniões de terceiros (a não ser que seja usada como forma de argumentação para algo benéfico).

*Pensamento empilhado 2: antigamente os ovos de páscoa eram mais baratos e maiores.

Com 5% de chance - Converso com alguém que possa conversar comigo.

Exemplo de pensamento inventado na hora:

Tema - Ferrelha
[1]O que é e [2]para que serve- Um instrumento de ferro, utilizado na idade média para cortar asas de aves, particularmente papagaios.
[3]Público-alvo e [4]curiosidades- Era muito usado por mulheres casadas cujos maridos iam para as guerras e talvez nunca mais retornassem. Os homens conversavam muito com os papagaios para que, quando partissem, suas esposas ainda pudessem ouvir sua voz e se lembrarem do afeto que sentiam por elas.

Seguindo esses passos você pode argumentar (e convencer seres humanos) sobre qualquer coisa que você seja capaz de inventar e talvez ser um pouco mais Rafael Formiga nas horas vagas.